domingo, 20 de maio de 2012

Teoria dos dois mundos


Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a sensível e a inteligível. O conhecimento sensível ocupa-se dos objetos sensíveis que são para Platão imagens das idéias; o conhecimento inteligível volta-se para os modelos dos objetos sensíveis, ou seja, as idéias.

 Em seus estudos conheceu e se aprofundou nas teorias de dois dos maiores filósofos pré-socráticos, Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia. Antagônicas entre si, Platão reconheceu certo acerto na filosofia de ambos os filósofos e procurou resolver o problema criando sua própria teoria. De Heráclito, Platão considerou correto as percepções do mundo material e sensível, das imagens e opiniões. Para ele, a matéria era algo imperfeito, em constante estado de mudança. Concluiu, no entanto, que Parmênides também estava certo ao exigir que a Filosofia se afastasse desse mundo sensível, para ocupar-se do mundo verdadeiro, visível apenas ao puro pensamento. Com um toque de seu mestre Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, está criada a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis. Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: 1) o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e 2) o mundo das idéias gerais (inteligível), "das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos”

Para explicar melhor sua teoria, Platão cria no livro VII da República o mito da Caverna, segundo o qual imagina uma caverna onde estão os homens acorrentados desde a infância, de tal forma que não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede ao fundo. Ali são projetadas sombras das coisas que se passam às suas costas, onde há uma fogueira. Platão afirma que se um dos homens conseguisse se libertar e contemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos, ao voltar à caverna e contar as descobertas aos companheiros seria dado como louco.

No mito podemos associar os homens presos à população e o homem liberto a um filósofo. Os homens presos conhecem apenas o mundo sensível, já o liberto conheceu a verdadeira essência das coisas, conheceu o mundo das idéias.

 O filósofo grego Platão, há quase 2,5 mil anos, acreditava que o mundo que conhecemos não é o verdadeiro. Para ele, a realidade não estava no que podemos ver, tocar, ouvir, perceber. A verdade, para Platão, é o que não se modifica nunca, o que é permanente, eterno. Mas como encontrar essa verdade? Na filosofia de Platão existem dois mundos: o primeiro é aquele que podemos perceber ao nosso redor, com os cinco sentidos. O outro é o mundo das idéias, onde tudo é perfeito e imutável. Não podemos tocá-lo, ele não é concreto. Só o pensamento pode nos levar até lá.


Filosofia da Educação


A filosofia é uma actividade: é uma forma de pensar acerca de certas questões. A sua característica mais marcante é o uso de argumentos lógicos. A actividade dos filósofos é, tipicamente, argumentativa: ou inventam argumentos, ou criticam os argumentos de outras pessoas ou fazem as duas coisas. Os filósofos também analisam e clarificam conceitos. A palavra “filosofia” é muitas vezes usada num sentido muito mais lato do que este, para referir uma perspectiva geral da vida ou para referir algumas formas de misticismo.

“Portanto a filosofia da Educação é uma forma se refletir sobre os seus conceitos e sua postura no espaço pedagógico. Tendo a compreensão do processo educativo interligado ao funcionamento da sociedade. Dessa forma se tem uma auto-avaliação da educação surgindo à oportunidade de algumas mudanças para a sua melhoria. A filosofia trás o olhar a educação, assim quando a critica da filosofia é avaliada pela educação tem se a possibilidade de levar os educando a autônima, ou seja, a dependência de livros para se pensar e agir”.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pedagogizador


O  método  “pedagogizador”  está relacionado a  instrução do aluno, onde ele reproduz o conhecimento, aplica técnicas para que ele seja treinado. Esse modelo tem sido um dos maiores desafios contemporâneos e seus críticos buscam   superá-lo .Seu suporte é a consideração de que há dois fatores estanques em todos os processos em que algum tipo de conhecimento seja requerido: um sujeito de conhecimento de um lado, e uma realidade a ser conhecida de outro. A conseqüência para a educação, bem como em termos de propostas pedagógicas, é a restrição à aplicação de técnicas a um sujeito, o aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado. Em contraposição,  encontra-se um modelo baseado na intersubjetividade, mais apto a conduzir para a educação, entendida num sentido construção de pessoas emancipadas, criativas, autônomas. Chamamos este modelo de “modelo educacional”.
 Mas não consideraremos que diálogo, intersubjetividade, modelo comunicativo, etc., bastem. Será ainda preciso mostrar seus pressupostos teóricos, as implicações decorrentes, e principalmente, como ele pode ser aplicado, aliviando as dificuldades pelas quais passa nossa sociedade, sendo o papel da educação central para compreender essas dificuldades e propor mudanças. Este é um processo complexo que precisa ser revista com urgência. A prática da intersubjetividade, produtora de sujeitos capazes de linguagem e de ação, com opinião e vontade formadas de modo a possibilitar liberdade comunicativa, calcada em razões e argumentações justificadas, legítimas, são os pressupostos de qualquer sociedade democrática, essenciais à educação.
As práticas educacionais, ao produzirem indivíduos mais livres, autônomos, e não autômatos, capazes de avaliar seus atos à luz dos acontecimentos, à luz das normas sociais legítimas e legitimadas em processos jurídicos, políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo propósitos sinceros e abertos à crítica, são fundamentais para as práticas educacionais. E estas representam o solo de germinação da ação comunicativa.
A importância extrema da educação decorre de ela servir como anteparo à tecnicização, à colonização do mundo da vida pelo sistema, mas também deve servir para intervir no meio dinheiro e poder, de modo a enfrentá-los pela democracia e pelo direito.

Maiêutica

A Maiêutica foi elaborada por Sócrates no século IV a.C. Através desta linha filosófica ele procura dentro do Homem a verdade. É famosa sua frase “Conhece-te a ti mesmo”, que dá início à jornada interior da Humanidade, na busca do caminho que conduz à prática das virtudes morais. Através de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz idéias complicadas.
Sócrates, seu criador, nasceu por volta de 470 ou 469 a.C., na cidade de Atenas. Ao longo de sua vida ocupou alguns cargos públicos, mas seu comportamento sempre foi modelo de integridade e ética. Sua educação se deu principalmente através da meditação, moldada na elevada cultura ateniense deste período. Ele acreditava não ser possível filosofar enquanto as pessoas não alcançassem o autoconhecimento, percebendo assim claramente seus limites e imperfeições. Assim, considerava que deveria agir conforme suas crenças, com justiça, retidão, edificando homens sábios e honestos, ao contrário dos sofistas, que só buscavam tirar vantagens pessoais das situações.
Sua forma de viver, porém, com liberdade de opinião, considerações críticas, ironia e uma maneira específica de educar, provocaram a ira geral e lhe angariou uma lista de inimigos. Sob a ótica de seus contemporâneos, ele era visto como líder de uma elite intelectual. Acusado de perverter os jovens e de substituir os deuses venerados em sua terra natal por outros desconhecidos, ele negou-se a elaborar uma defesa própria, pois argumentava que seus ensinamentos eram imortais, não algo para ser compreendido e aceito naquele momento, no âmbito da vida material. Assim, preferiu morrer, recusando inclusive a fuga providenciada por seu discípulo Criton, porque não desejava ir contra as leis humanas. Assim, morreu aos 71 anos de idade, vítima da execução à qual fora condenado.
O filósofo busca o conhecimento através de questões que revelam uma dupla face – a ironia e a maiêutica. Através da ironia, o saber sensível e o dogmático se tornam indistintos. Sócrates dava início a um diálogo com perguntas ao seu ouvinte, que as respondia através de sua própria maneira de pensar, a qual ele parecia aceitar. Posteriormente, porém, ele procurava convencê-lo da esterilidade de suas reflexões, de suas contradições, levando-o a admitir seu equívoco.
Por intermédio da maiêutica, ele mergulha no conhecimento, ainda superficial na etapa anterior, sem atingir porém um saber absoluto. Ele utilizava este termo justamente porque se referia ao ato da parteira – profissão de sua mãe -, que traz uma vida á luz. Assim ele vê também a verdade como algo que é parido. Seu senso de humor costumava desorientar seus ouvintes, que na conclusão do debate acabavam admitindo seu desconhecimento. Deste diálogo nascia um novo conhecimento, a sabedoria. Um exemplo comum deste método é o conhecido diálogo platônico ‘Mênon’ – nele Sócrates orienta um escravo sem instrução a adquirir tal conhecimento que ele se torna capaz de elaborar diversos teoremas de geometria.










fonte:




sábado, 5 de maio de 2012

CRITICISMO KANTIANO


Em sentido geral, merece esta denominação a postura que preconiza a investigação dos fundamentos do conhecimento como a condição para todo e qualquer questionamento filosófico. Segundo esta compreensão, a pergunta pelo conhecer deve ter primazia sobre a pergunta acerca do ser, uma vez que, sem aquela, não se pode garantir com segurança sobre que bases a questão do ser está sendo afirmada. Levado às suas últimas consequências, o criticismo pode ser encarado como uma atitude que nega a verdade de todo conhecimento que não tenha sido, previamente, submetido a uma crítica de seus fundamentos. Neste sentido, ele se aproxima do ceticismo, por pretender averiguar o substrato racional de todos os pressupostos da ação e do pensamento humanos.
Em sentido estrito, o termo criticismo é empregado para denominar a filosofia kantiana. Esta se propõe investigar as categorias ou formas a priori do entendimento. Sua meta consiste em chegar a determinar o que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livres de toda experiência, bem como os limites impostos a este conhecimento. Este projeto pretende fundamentar um pensamento metafísico de caráter não dogmático, uma vez que o dogmatismo foi posto em cheque, no contato com a postura cética. Entre o ceticismo e o dogmatismo, o criticismo kantiano se instaura como a única possibilidade de repensar as questões próprias à metafísica.
O criticismo kantiano renasce em meados do século XIX, como reação ao predomínio do movimento idealista, por um lado, e, por outro, como contraposição ao positivismo nascente. Este movimento recebe a denominação de neocriticismo ou neokantismo, espalhando-se por toda a Europa, de modo predominante na França e Alemanha. Alguns de seus principais representantes: Otto Liebmann, Lange, Cohen, Natorp, Renouvier, Victor Brochard, Adamson, Cassirer.



fonte:
http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/criticismo.html

Empirismo


O empirismo  é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.
  Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista.
  A percepção do Mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria, segundo o empirismo. Embora tenha se baseado no cartesianismo de René Descartes, ao contrário deste, Locke não aceita a existência de idéias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão.
Segundo a teoria de Locke (com a qual concordavam os demais empiristas), a razão, tem a função de organizar os dados empíricos, apenas unir uns dados aos outros, que lhe chegam através da experiência. Segundo Locke, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as idéias surgem da experiência externa (via sensação), ou interna (via reflexão), e podem ser classificadas em simples (como a idéia de largura, que vêm da visão) ou compostas (a idéia de doença, resultado de uma associação de idéias).
Nesse sentido, qualquer afirmação de cunho metafísico era rejeitada no Empirismo, pois para essas afirmações não há experimentação, testes ou controles possíveis.
Outro importante teórico empirista foi o escocês David Hume (1711-1776), que contribuiu com a epistemologia ao discutir o princípio da causalidade. Segundo Hume, não existe conexão causal, e sim uma seqüência temporal de eventos, que pode ser observada.
Além de John Locke e David Hume, outros filósofos que são associados ao empirismo são: Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, George Berkeley e John Stuart Mill.
  O empirismo causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza. A partir do empirismo surgiu a metodologia científica.



Fonte:
Por Thais Pacievitch
http://www.infoescola.com/filosofia/empirismo/

RACIONALISMO



O racionalismo é uma doutrina filosófica que está relacionada à razão, conhecimento, pensamento verdadeiro e introduz-se na filosofia com René Descartes. Segundo Descartes concordava com seus mestres na sua forma de ensino, mas ele não ficou satisfeito e buscou aprimorar mais seus conhecimentos através do mundo, viajando para vários países e conhecendo culturas diferentes. Descartes por ser um filósofo que sempre buscava cada dia mais aprimorar riquezas em seu conhecimento discordou de tudo aquilo que aprendeu na escola para ele não tinha fundamentos e princípios, era aparentemente verdadeiro, mas que não fornecia nenhuma certeza. A partir daí, sentimos a necessidade de falarmos sobre o racionalismo: uma corrente filosófica evolucionária no mundo da ciência, onde sempre questionamos como a corrente filosófica no racionalismo é vista pelas pessoas de ouras instâncias. Pois, o racionalismo visa enfatizar a pessoa humana no patamar da razão e pela razão, questionar o próprio homem já que surge a problemática, O racionalismo é uma corrente filosófica que mexe com a razão, causando conflitos ideológicos. A pesquisa qualitativa, bibliográfica tem como objetividade: verificar racionalismo nos conflitos ideológicos como forma científica; analisar os fatores da corrente racionalista e identificar as divergências ideológicas dos estudiosos este usa uma ou mais preposições para extrair conclusões se uma ou outra preposição é verdadeira, falsa ou favorável. Essa era a idéia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo. A mente humana é no racionalismo o único instrumento capaz de chegar a verdade, contrapondo?se ás teses dos racionalistas os filósofos empiristas defendem que todas as idéias humana são provenientes dos sentidos ( visão, audição, tato, paladar e olfato), o que significa que tem origem na experiência. A denominação empirismo vem do grego empeiria que significa experiência, o filósofo Jom Locke (1632 ? 1704) afirmava que não há nada no intelecto humano que não tenha existido antes na experiência, o empirismo discorda da tese racionalista de que as idéias eram inatas e difundiam que idéia humana. O trabalho tem como intencionalidade levar inúmeros conhecimentos filosóficos do racionalismo para acadêmicos, professores e pesquisa no âmbito da ciência, como forma de atender especialmente no contexto social. Este trabalho pauta? Se numa pesquisa laboral, escrito publicado via internet e socializado via mesa redonda. Tendo como partes expositivas: surgimento do racionalismo e característica.
SURGIMENTO DO RACIONALISMO
O racionalismo moderno surgiu no século 19, colocando de lado tudo o que as escrituras divinas revelaram, afirmando que a mente humana e a razão é o suficiente para que o homem encontre a verdade. O texto bíblico foi colocado em dúvidas diante dessas teorias, no qual reduzia Jesus Cristo a um bom homem mal entendido sendo ele um exemplo a ser seguido.
CARACTERÍSTICA
Doutrina pode ser chamada de direito científico, e consiste nos estudos desenvolvidos pelos vários juristas que objetivam entender explicar todos os temas relativos ao direito onde buscam explicação e acarreta interpretação dos vários institutos, de forma a se obter uma real compreensão de todo mundo jurídico, servindo de auxílio e subsídio para que se aventure nessa área do conhecimento humano.
Conhecimento é o ato ou efeito de obstruir idéia ou nação de alguma coisa.
Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições e premissas. A razão é particularmente associada à natureza humana, ao que é único e definidor do ser humano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A doutrina racionalista foi de suma importância para nosso aprendizado, conhecimento e desenvolvimento na sala de aula e na vida pessoal. O raciocínio e a razão estão ligados ao homem e isso o diferencia de outros seres. O racionalismo foi uma doutrina que só veio contribuir na vida da humanidade.


RESUMO
O racionalismo que se define o raciocínio onde o ser humano tem capacidade de conhecer a doutrina, a razão humana, a capacidade de seus conhecimentos, com isso se adquire estabelecer a verdade considerando a razão. Onde esse conhecimento é igual a toda humanidade, com oposição ao empirismo, considerando a razão sendo independente por ser inata e mutável e igual pra todos os homens. Ao contrário do ceticismo que rejeita toda e qualquer intervenção dos sentimentos onde as emoções se propõem no domínio do conhecimento. Com isso a única autoridade é a razão.

REFERÊNCIAS
ZAHAR, Jorge A. Rezende. Curso de Filosofia 12ª Ed.



RACIONALISMO VIDEOCAST



Filosofia Moderna

Filosofia Moderna
Filosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se estendendo até meados do século XIX, mas a filosofia desenvolvida dentro desse período está fragmentada em vários subtópicos, e escolas de diferentes períodos, tais como:
Na modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente, como atestam os subtítulos de obras tais como as Meditações de René Descartes e o Tratado de George Berkeley ainda se faziam referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke), ou ainda como competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em The Analyst, no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano – mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de David Hume com o tratamento matemático do espaço e do tempo). Gradualmente, contudo, a filosofia moderna foi deixando de se voltar ao objetivo de aumentar o conhecimento material, i.e., de buscar a descoberta de novas verdades – isso é assunto para a ciência – bem como de justificar as crenças religiosas racionalmente. Em obras posteriores, especialmente a de Immanuel Kant, a filosofia claramente passa a ser encarada antes como uma atividade de clarificação das próprias condições do conhecimento humano: começava assim a chamada "virada epistemologica"

 Filosofia do Renascimento
Filosofia da Renascença é o período da História da Filosofia que na Europa está entre a Idade média e o Iluminismo. Isso inclui o século XV; alguns estudiosos a estendem até os princípios do ano de 1350 até os últimos anos do século XVI, ou o começo do século XVII (depois de cristo), sobrepondo as Reformas religiosas e os princípios da idade moderna. Dentre os elementos distintivos da Filosofia da renascença está a renovação (renascença significa "renascimento") à civilização clássica e o seu aprendizado; um parcial retorno de Platão sobre Aristóteles, que havia predominado sobre a Filosofia Medieval; e dentre alguns filósofos, havia o entusiasmo pelo ocultismo e o Hermetcismo.

Com todos esses períodos, há um extenso período de datas, razões por categorização, e limites dos eventos relatados. Em particular, o renascimento, principalmente nos últimos períodos, que começou na Itália com o Renascimento Italiano, se espalhou por toda a europa. O renascimento Inglês inclui geralmente em seus pensadores Shakespeare, mesmo no tempo em que a Itália estava passando pelo maneirismo para o Barroco. Como um movimento importante do Século XVI ele foi suscetível para várias divisões. Alguns historiadores observam que as Reformas e as contra-Reformas são marcos do final da renascença e os mais importantes para a Filosofia, enquanto outros a vêem como um único e extenso período.

 Filosofia do século XVII
A Filosofia do século XVII é, no ocidente, considerada como a visão do princípio da filosofia moderna, e o distanciamento do pensamento medieval, especialmente da Escolástica. Frequentemente é chamada de "idade da razão" e é considerada a sucessora da renascença e precede do iluminismo. Alternativamente, ela pode ser vista como uma visão prévia do Iluminismo.

 Filosofia do século XVIII
O Iluminismo ou filosofia do século XVIII foi um movimento filosófico do século XVIII na Europa e em alguns países americanos, e nos seus mais distantes períodos também inclui a Idade da razão. O termo pode se referir simplesmente ao movimento intelectual do Iluminismo que defendia a razão como base primária da autoridade. Desenvolvida na França, Grã-Bretanha e Alemanha, o seu círculo de influências também incluíram a Austria, Itália, os Países Baixos, Polônia, Rússia, Escandinávia, Espanha e em fato, toda a Europa. Muitos dos Fundadores dos Estados Unidos foram fortemente influenciados pelas idéias iluministas, principalmente na esfera religiosa (Deísmo) e, paralelamente com o Liberalismo Clássico, na esfera política (que teve grande influência na Carta de diretos, em paralele com a Declaração de direitos do Homem e do Cidadão)
O período do iluminismo geralmente encerra-se entre os anos de 1800, e o começo das Guerras napoleônicas (1804-1815).
 Filosofia do século XIX: Idealismo alemão, Marxismo, Søren Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Positivismo e Pragmatismo.
No século XVIII, os filósofos do Iluminismo começaram a exercer um efeito dramático, tendo como ponto de referência o trabalho de filósofos como Immanuel Kant e Jean-Jacques Rousseau, e isso influenciou uma nova geração de pensadores. No final do século XVIII, um movimento conhecido como Romantismo surgiu para reunir o formalismo racional do passado, com uma grande, maior e imediata visão emocional do mundo. Idéias chaves que mostraram essa mudança foram a evolução, como foi proposta por Johann Wolfgang von Goethe, Erasmus Darwin, e Charles Darwin, que podem agora ser chamada de ordem emergente como o mercado Livre de Adam Smith. Pressões do Igualitarismo, e as mais rápidas mudanças culminaram em um período de revolução e turbulência em que poderiam ser bem visíveis as mudançãs da filosofia.

“A Filosofia Moderna mudou o seu foco de pesquisa, deixou de lado o objetivo de aumentar o conhecimento material, ou seja, suas pesquisas deixaram de serem explicações matérias, reais ou cientificas. Começou com as obras com subtítulo “Meditações” de René Descartes e o tratado de George Berkeley dando inicio existência de Deus e da imortalidade da alma, obras também de Immanuel Kant que passa a ser encarada com uma clarificação das próprias condições do conhecimento humano. Filosofia Renascença, ou seja, a História da Filosofia que se começou depois cristo do século XV até XIX onde se deu a origem da Filosofia Moderna, com as Reformas Religiosas e os princípios da Idade Moderna. Filosofia do século XVII no ocidente chamada “idade da razão”, sucessora do renascimento. Filosofia do século XVIII o Iluminismo que defendia a razão principalmente na esfera da religião. Filosofia do século XIX movimento conhecido com Romantismo que surgiu como uma visão emocional do mundo.”

Filosofia Moderna VideoCast



segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Conceito de Ontologia



Ontologia (em grego ontos e logoi, "conhecimento do ser") significa o conhecimento do ser, e é um termo de origem grega. Ontologia reproduz a natureza do ser, da existência dos entes, da realidade e das questões metafísicas em geral.

A ontologia é uma parte da filosofia, trata do ser concebido que tem uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Para a ontologia, qualquer coisa que existe é percebida apenas como algo que é nada mais do que isso, por isso ela é fundamental para muitos ramos da filosofia.

Acredita-se que o conceito de ontologia tenha se originado na Grécia Antiga, tendo ocupado as mentes de Platão e Aristóteles em seu estudo. Ainda que sua etimologia seja grega, o mais antigo registro da palavra ontologia em si, é a sua forma em Latim ontologia, que surgiu em 1606, no trabalho Ogdoas Scholastica, de Jacob Loard (Lorhardus), e em 1613 no Lexicon philosophicum, de Rudolf Göckel.

Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles


Platão aponta a educação é alimentada pela pela promoção e pela qualificação do ser, numa coletividade justa e voltada para o bem do individuo. Nesse processo o individuo é educado para praticar a justiça, embora ela nem sempre seja fácil de ser conceituada e fundamentada ou ao menos justificada pela argumentação.

Platão acreditava que, se o Estado adotasse tal sistema educacional, teria uma sociedade ideal, na qual todos se dedicariam ao trabalho para o qual fossem aptos e estivessem preparados, e a sociedade, assim, seria feliz.

Aristóteles

Para Aristóteles, a Educação é superior às leis e o círculo da ciência do humano se "fecha" na educação. A educação deve ser pública e direcionada para a virtude. A virtude depende da boa parte da educação, da experiência e do tempo. Para Aristóteles, é praticando as virtudes que nos tornamos virtuoso. Tornamo-nos virtuosos não por sabermos o que é a justiça, mas por praticarmos a mesma com sabedoria. Para Aristóteles, a virtude se define pelo meio termo entre o excesso e a falta, ou seja, é o meio termo entre dois defeitos.  o objetivo da educação é fazer as pessoas virtuosas capaz de saber e compreender as justiças  e fazer o uso dela. Devia, portanto, haver três períodos de treinamento, adaptados aos três períodos do desenvolvimento do homem.

As teorias de Platão e Aristóteles, ressaltando o emprego da educação pelo Estado como meio de preparar bons cidadãos, não exerceram, em sua época, grande influência na vida de Atenas. Ao contrário, dominava a dos sofistas, na qual a educação se destinava a atender aos interesses individuais. O individualismo daquele tempo não seria logo eliminado por uns poucos filósofos.

Portanto para Aristóteles o fim da arte e da educação é substituir a natureza e completar aquilo que ela apenas começou e já para Platão a educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter.



PENSAMENTOS DE PLATÃO



PENSAMENTOS DE ARISTÓTELES



domingo, 29 de abril de 2012

“Filosofia” e “Filosofia de Vida”

O que é Filosofia?

 

              Definir o que é filosofia não é uma tarefa tão fácil, pois a própria filosofia já foi pensada e repensada desde que o termo foi inventado por Pitágoras, por volta do século VI a.C. A palavra é formada por duas palavras gregas, “filo” que quer dizer amor ou amizade e “sophia” que quer dizer sabedoria ou conhecimento. Filosofia, portanto seria amor pelo conhecimento, pela sabedoria. Sendo o filósofo um “amante do conhecimento” isso significa que ele não é dono do saber, nem uma espécie de guru ou sábio dogmático. O filósofo é apenas um amigo e amante da verdade que está fora de seu domínio, seu papel é buscar a sabedoria, relacionar-se com ela e dividi-la com os outros.
            Na época de Sócrates existia uma classe de sábios chamados sofistas. Eram célebres pensadores que discursavam seus conhecimentos para o público interessado em participar ativamente na política do estado. Agiam com se fossem donos do saber e não endossavam o pensamento crítico. Platão os descreve como aproveitadores e mestres didáticos, mais preocupados com o ganho, com a comercialização do conhecimento, do que com a busca pela verdade.
           A filosofia se contrapõe a sofística, pois os sábios sofistas buscavam justificar verbalmente suas teorias usando de artifícios retóricos, e não tinham nenhum compromisso com a verdade. O filósofo, como amante do saber, não dispõe necessariamente deste saber, e o que ele pode fazer de fato é levar outros a buscar junto com ele, o conhecimento.



FILOSOFIA NA VIDA

É a sua receita de vida. O que quer seguir, como seguir.
        Tudo o que você é e escolheu ser monta sua filosofia de vida, o que vc
sempre acho de melhor ou de ruim pra si mesmo.
parte-1

parte-2

Os mitos gregos e sua influência na cultura ocidental

Mitologia Grega



Ao escutarmos a palavra "mitologia", quase automaticamente a associamos à palavra "grega". De fato, a mitologia grega ganhou destaque sobre a mitologia de vários outros povos pelo própria influência que a civilização e o pensamento grego exerceram sobre o mundo, em particular sobre o Ocidente. Para se ter uma idéia dessa influência, basta lembrar que a filosofia e a matemática, por exemplo, são "invenções" gregas.

Da mesma maneira, a maioria das palavras que dão nome às ciências têm origem grega: física, geografia, biologia, zoologia, história, etc. Também vêm do grego as palavras que designam os relacionamentos dos seres humanos entre si e em sociedade. É o caso de palavras essenciais, como ética, política e democracia.

Herança grega

Se conseguimos compreender a importância da herança grega para nossa civilização contemporânea - que está cerca de 3000 anos distante dela - não é difícil imaginar a influência que os gregos exerceram nas civilizações que lhes eram mais próximas em termos temporais. É o caso dos romanos, por exemplo, que dominaram a Grécia política e militarmente. No entanto, culturalmente, adaptaram-se aos modelos gregos.

Mas podemos ir mais além. Se o fim do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., representa o fim da influência greco-romana nos padrões culturais do mundo ocidental, que passou a ser modelado pelo cristianismo, por outro lado, a cultura e a mitologia greco-romana são retomadas ao fim da Idade Média no período que ficou conhecido como Renascimento, bem como no século 18, quando se desenvolve um movimento cultural conhecido como Neoclassicismo.

Religião e arte

Por outro lado, é importante deixar claro que a mitologia grega ou greco-romana, em suas origens mais remotas está ligada a uma visão de mundo de caráter religioso. Ao contrário, à medida que avançamos no tempo em direção aos nossos dias, a mitologia vai se esvaziando do significado religioso e ganhando, principalmente, um caráter artístico. Em outras palavras, no século 15, ao retratar uma deusa greco-romana como Vênus, o pintor Sandro Botticelli não a encarava como uma entidade religiosa, mas como um ideal estético de beleza.

Na verdade, mesmo em termos de Antigüidade, é muito difícil fazer uma separação entre mitologia e arte. A arte da Grécia antiga, por exemplo, trata essencialmente de temas mitológicos. E foi através da arte que tomamos contato com a mitologia grega: além de uma grande quantidade de templos (arquitetura), de esculturas, baixo-relevos e pinturas, a literatura grega é a principal fonte que temos dessa mitologia. Em especial, podemos destacar a obra de Homero, a "Ilíada" e a "Odisséia", que datam provavelmente do século 9 a.C., e a de Hesíodo, "Teogonia", escrita possivelmente no século seguinte.

Homero e Hesíodo

Essas três obras podem ser consideradas as fontes básicas para o conhecimento da mitologia grega. A "Teogonia" narra a origem dos deuses (Theos, em grego, significa deus). Já a "Ilíada" e a "Odisséia" tratam de aventuras de heróis, respectivamente Aquiles e Odisseu, embora a participação dos deuses em ambas as narrativas sejam fundamentais. No entanto, além delas existem ainda muitas outras obras antigas que têm como personagens entidades mitológicas - sejam deuses, semi-deuses ou heróis.

Entre elas, merecem destaque as tragédias(obras teatrais) de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes, pois através delas conseguimos perceber com maior facilidade o significado simbólico que os mitos têm para a própria existência humana. Por meio delas, talvez se evidencie mais o significado que os mitos têm em termos psicológicos, que acabaram levando psiquiatras como Sigmund Freud e Carl Jung a analisar o significado dos mitos.

Vamos deixar de lado, porém, o significado ou os significados dos mitos. Tudo o que se disse até agora teve como exclusiva função apresentar o contexto que envolve os mitos apenas para podermos apresentar a você, leitor, os próprios mitos, ou melhor, pelo menos alguns deles.

A luta pelo poder

É interessante começar dizendo que os gregos não acreditavam que o universo tivesse sido criado pelos deuses. Ao contrário, eles acreditavam que o universo criara os deuses. Antes de mais nada, existiam o Céu e a Terra, que geraram os Titãs, também chamados de deuses antigos. O mais importante deles foi Cronos (ou Saturno, para os romanos), que reinou sobre todos os outros. No entanto, o Destino - uma entidade à qual os próprios deuses estavam submetidos - determinara que Cronos seria destronado por um de seus filhos. Por isso, mal eles saíam do ventre materno, Cronos os devorava.
Réia, sua mulher, resolveu salvar seu último filho, escondendo-o do marido. Este filho, Zeus, cumpriu a profecia, destronou Cronos e retirou de seu estômago todos os irmãos que haviam sido devorados. Com eles, Zeus passou a reinar sobre o mundo, de seu palácio no topo do monte Olimpo.
fonte:

sábado, 28 de abril de 2012

Hércules



Mitologia Hércules



Hércules (ou Hérakles, em grego), o maior de todos os heróis gregos, era filho de Zeus filho de Júpiter e de Alcmena, mulher de Anfitrião, rei de Tebas. Zeus, para enganar Alcmena na ausência do marido, então envolvido na guerra com os Teléboas, povo da Acarnânia, tornou-se semelhante a Anfitrião e foi encontrar-se com ela. Desse encontro resultou o nascimento de Hércules, a quem Júpiter prometera um alto destino.
         Ainda menino, Hércules deu provas da sua força e valentia. No tempo em que desceu aos Lico, que chegou a ser rei de Tebas por usurpação, quis obrigar Mégara, mulher de Hércules, a aceitá-lo como marido. Mas Hércules, que oportunamente regressara, matou Lico.Juno, sempre indignada contra Hércules, que era filho de uma concubina de seu marido, considerou injusto este crime e inspirou em Hércules tal fervor que ele acabou por matar Mégara e os filhos que tinha dela.Como Juno estava desejosa de se livrar do herói, instigou o irmão mais velho deste, Eristeu, que o odiava, a obrigá-lo a realizar doze empreendimentos difíceis e perigosos, que ficaram conhecidos pelos «Doze trabalhos de Hércules»: estrangular o leão de Nemeia; capturar a corça dos pés de bronze; matar as aves do lago Estinfalo; matar a hidra de Lerna; capturar vivo o javali de Erimanto; matar Diomedes, rei da Trácia, que alimentava os seus cavalos de carne humana; vencer as Amazonas; dominar Cérbero, o cão que guardava os infernos, e libertar Teseu; matar o feroz touro de Creta; limpar os estábulos do rei da Élida; matar o gigante Gérion; apanhar do jardim das Hespérides as maçãs de ouro.Hércules levou a bom termo todas esta façanhas e ainda outros trabalhos de igual perigo e dificuldade: estrangulou o gigante Anteu, filho da Terra; livrou Hesíona, princesa da Frígia, do monstro que queria devorá-la, etc.
        Foram tantas e tão gloriosas as ações levadas a cabo por Hércules, que, depois da sua morte, o incluíram no número dos deuses e lhe deram Hebe, deusa da mocidade, por mulher.
Hércules representa-se na figura de um homem robusto e musculoso, coberto com uma pele de leão e armado com uma maça muito pesada.